domingo, 28 de dezembro de 2008

my name is jonas - o amor e as idades

Estamos cada vez ficando mais velhos, essa é uma das certezas claras do ser humano, cada segundo e o universo se expande, inclusive nossa maturidade, nosso jeito de pensar.
De certo, quando se fala de ser humano, também se fala de amor, seres humanos não são só compostos de orgãos como todos os animais, seres humanos na verdade, na essência, são grandes compostos de sentimentos, e como o universo se expande, os sentimentos também seguem uma linha de evolução.
Falemos hoje de uma das características que as vezes podem ser determinantes no amor ou extritamente indeferente ao o que amor é.
A palavra de hoje é idade, cada um com a sua, e todos seguindo com elas felizes. como dito logo acima, além do só dito, a idade pode ter muitas facetas ao se encontrar com o amor.
As condições da idade com o amor são duas, quando se está amando: ou você é mais velho, ou mais novo, seria isso algo simples !?
A resposta, lógico que é não, e o complemento de resposta é o seguinte: somos humanos. Desde que os tempos são tempos, o ser humano busca naquilo que está ao seu redor, e nas pessoas que estão ao seu redor, o conhecimento, conhecimento esse que lhes levará a reflexão.
O tratamento de conhecimento tratado no ser humano com outro ser humano, mais especificamente com relação a idade, não é informação, e sim sabedoria. seriam sábios em um relacionamento aqueles que tem a capacidade de aprender com o mais velho, ou aqueles que teriam a capacidade de ensinarao mais novo os caminhos da vida ?
Te digo, nenhum dos dois, a base de um relacionamento é sempre o aprendizado, não existe no amor pessoa que aprenda sem ensinar e vice-versa.
No amor, é sempre preciso aprender, e ao mesmo tempo isso é inevitável, a cada olhar, a cada abraço, a cada toque de mão aprendemos um pouco, aprendemos a como ser nós mesmos de maneira a agradar ao próximo sem se deixar de lado.
Então eu te pergunto? por que algumas pessoas tem sempre a mania de quererem pessoas mais velhas, se limitando ao prazer que a mais nova pode te trazer?
Felizmente, isso é coisa de idade, parece que uma hora chega a real maturidade e a gente não se importa com o que vem pela frente, o novo, o velho, o incerto e o certo, tendo em vista que amor é cego, a idade as vezes pode ser um óculos.
E quem quer um óculos quando tem o amor ? o amor que precisa de uma nova visão, uma visão que se torne algo que te modere, que te controle em algum aspecto, tenha certeza, NÃO é amor.
Se você é uma daquelas pessoas que procuram um aparente aprendizado só por causa de certos quesitos preenchidos, tenha em vista uma coisa, você pode ter 25 anos e a pessoa que ama 15, assim como o contrário também pode acontecer, mas rapaz, os tempos mudam, como eles as pessoas e as experiências.
Algo que te veio como aprendizado hoje, uma situação, virá como aprendizado pra alguém mais novo um dia, um aprendizado totalmente diferente. assim como podemos ter uma mesma experiência, de sofrimento, ou alegria, mas com uma situação totalmente diferente.
Amar é entregar-se sem se importar com o papel, com as pessoas a sua volta ou com os seus próprios conceitos.
Amar é ser completo, amar é descobrir o prazer dos mistérios, e quando as idades e outras características contrastam, mistérios vão se mostrar a sua frente e você adorará decifra-los.
Seja por um olhar, um abraço mais demorado, uma passade de mão na maçã do rosto com o maior carinho do mundo, o mistério sempre se mostra de diversas formas para aqueles que amam.
Vista a minha visão, não fica díficil entender porque hoje as diferenças de idade se mostram cada vez maiores e mais constantes, é o amor tomando rumo no mundo, ou uma das formas do amor.
E se você que acabou de ler tudo que eu escrevi, discordou, te digo que preferi falar da parte boa na relação idade-amor ( eu também sei as ruins, talvez escreva sobre as mesmas um dia, mas ainda não fez-se tempo ), e que quero, sinceramente, que você vá abrir a janela e ver o mundo em que você vive, os tempos mudaram, e que sejamos felizes por isso.

Obrigado.

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( texto de ontem, preguiçoso demais pra postar) Falar de amor é sempre díficil, divagando no sofá e vendo altas horas eu cheguei a simples conclusão de que devia passar longe do superficial sobre amor, pelo menos hoje, e falar sobre algo mais sério, visto que nesse blog o amor já foi citado, mas não recebeu uma crônica direcionada apenas para si, eu vi que tinha chegado a hora.

salvas as considerações e os falsos idealiamos textuais...
até a próxima.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Então é Natal - mini-monólogo do Natal

Olá, não vou dizer "prazer" nem coisas desse tipo que são de praste porque todos a quem falo já me conhecem. eu nasci no dia 25 de dezembro, sim, o mesmo dia em que nasceu o menino Jesus, e nós dois disputamos a fama pelo dia até hoje.
Tenho muitos nomes, dependendo do lugar ou de sua crença, e as vezes até eu me pego em dúvida sobre o que sou, sobre qual o meu nome realmente.
Nos estados unidos as pessoas me chamam de christmas( nomezinho díficil de falar), aqui no Brasil de Natal ( muito mais fácil, cá entre nós), e agora, de acordo com a sua crença, por exemplo, posso me chamar de hanukah ( pronúncia = rá-nu-ca), é assim que os judeus fazem.
Meu monólogo hoje falará sobre diversas coisas que penso ( mas o cara que tá escrevendo pode mudar algumas, esse é o mal dos editores e tc.), falarei realmente o que penso pois tenho poder para tal, inclusive para dar uma resumida na minha história.
Tudo começou, de acordo com o calendário cristão, na hora zero, do dia zero, e no ano (adivinhem ) 0.
Maria tava lá, sofrendo de dor, com um monte de cavalo em volta ( porque estava em uma manjedoura, óbviamente), e ai nasceu Jesus.
Não perguntem por que eles estavam em uma manjedoura, seria díficil responder, mas creio eu, em meu íntimo, que seja porque as pousadas vivem sempre lotadas pras pessoas que procuram vaga no dia de Natal ( eu sou demais, não precisam nem comentar).
Enfim, no exato instante, eu nasci, o destino quis assim e só me coube acatar. Sabe, Jesus é um cara ardiloso, realmente ardiloso, ele não roubou só o meu espaço, também roubou o da páscoa ( minha inimiga, mas sei lá, não podia deixar de falar), porque até no dia de morrer, ele tinha que chamar atenção.
Sabe, tá cada vez mais díficil ser Natal, todo ano um monte de pirralhos pedem presentes, as pessoas acham que essa data é algo comercializado, e muito idiotas escrevem vários tipos de texto de qualidade dúvidosa sobre minha pessoa, biográficos, ou não.
Até musiquinhas, porra, músiquinhas são fodas, hoje eu to no Brasil, aqui é legal, clima tropical, calor, morenas nas praias, tudo que é diversão. Mas há algum tempinho atrás, uma mulher chamada Simone, fez uma músiquinha que gruda na cabeça chamada " então é Natal", eu acho que deveria cobrar alguns direitos pelo impróprio do meu nome, mas aí teria que declarar nacionalidade e isso não ia ser legal, isso me tira o proveito até de ver televisão, porque todo dia no meu aniversário eu ligo, sei lá, na globo, e tá passando o mesmo especial do Roberto Carlos ( parece até que o cara usa a mesma roupa todo ano, grava uma músiquinha nova e repete todo o resto).
Mas o que me deixa realmente, totalmente irritado, são os filmes série B que fizeram sobre mim, rapaz, é tanto filme ruim que eu chego a me revoltar, e nãããão! eles não repetem ( apesar de sempre dizerem a mesma coisa, do mesmo jeito), cada ano eles mostram um filmezinho merda sobre mim e eu fico PUTO da vida.
Tudo isso é só pra mostrar meu descontentamento com a mais pura verdade, era só uma introdução pra dizer que hoje eu sou um "Showman" involuntário. "Showman" no sentido exato da palavra, fui totalmente comercializado, hoje eu sou motivo de vendas, e tudo mais.
A sadia faz propaganda baseada em mim, seus concorrentes ( Confesso que me amarro nas da Coca-cola, e só.) fazem o mesmo, e os desempregados sempre procuram empregos temporários ( levo em conta que normalmente 1 mês antes, mas é por minha causa, hum ...)
Tenho que fazer cara de pensador, passar a palavra de amor, paz e família mais que nunca só por causa desse povinho, ah! essa aí era a função do Papai Noel brother, qual foi? tão me confundindo.
Bem, eu podia contar com o Papai Noel até esse ano, coitado, foi demitido, esse ano que demitiram, não! Acho que lá no Vaticano dão outro nome, algo como Desordenado, parada assim, bizarra.
Sinceramente, cansei de falar, vão todos pra puta que os pariu porque vocês já me torram o saco há 2008 anos, chegando no 2009 daqui a uma semana, Inclusive o papai noel filho da puta que esquece sempre dos pobres. Tchau, obrigado.
E pr'aqueles que não tem ninguém hoje e que vão passar o Natal bebendo e ligando de madrugada pra um daqueles disk-ajuda com mulherzinhas chatas que dão conselhos, eu amo vocês, de verdade, não porque são assim, mas porque sou que nem vocês, um cara esquecido, pouca gente hoje lembra o que é espírito de Natal =/ .

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Então é Natal.
refletir até que faz bem.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

fio maravilha - poente carioca de calçada

é o seguinte, dito e feito, trato sem destratos

condenaram a malandragem
o rio de janeiro é a cidade maravilhosa
rio de janeiro, paraíso
malandragem ponto forte
logo, malandro vai é pro paraíso
nas esquinas, nos bares
caixinha de fósforo
artista e malabares
passeei na lapa tomei caxaça
sou carioca
texto de rimas fracas
pensamento forte pelo menos extravasa
vertentes, sol poente
poesia, conto, crônica crente
que o descrente é bobeira
morena passeira passando na frente
malandragem brinda contete
nos andares,
no de cima e no térreo
diversão remédio
eu quero é um sambinha , a boêmia e os prazeres da vida
eu quero tudo alegria
mas que nada por jorge ben
ah! meu bem um samba como esse tão legal
ninguém vai querer que a gente chegue no final
carnaval no fevereiro
carnaval de janeiro a janeiro
é o fervo
trevo de quatro folhas, terno branco
sem pranto
lê poesia, dia-a-dia
só pra se acabar
feijoada de swing
na casa da tia Maria
seguimos felizes, sem dores
te espero, no "vem cá me dá"
terça-feira
lá no parque das flores .

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

matador de passarinhos - poesias familiares ?

um menino matava passarinhos
canários e pombos
matava passarinhos

corria pelas praias do leme
calçadões de ipanema
sempre preparado com pedra
quando acompanhado ou sozinho

em suas mãozinhas surpresas
o que lhe faltava é nobreza
com o estilingue na mão
sempre carregava destreza

perto, longe
devagar ou rápido
era conhecido aos montes
menino cabeça de rato

nos sonhos do menino
não viam pássaros fazer mal
pois o menino, na verdade
tinha alma é de pardal

sua mãe, cara budista
temia sua encarnação
o menino com alma de artista
de 6 anos crianção

mas o menino pretendia
veja só que agonia
poder voar um dia
mas voar não se podia

comprou balas e chicletes
longe de virar valete
até que um pássaro no chão
tinha igual situação

o menino no dia encardido
logo foi surpreendido
mas que pena, lá no chão
se tornou sua redenção

ao invés de matar pássaros
o menino foi jogar bola
fez peripécias, malabarismos
até amigos na escola

aos 8 já tinha perdido o hábito mas não os pensamentos novos
gosta de pássaros e de amigos
aprendeu a se enturmar aos poucos

os sonhos também não se foram
com a idade surgiram os louros
sempre a pensar o que fazer
sempre a fazer algo a se pensar

cresceu, cresceu e cresceu
teve uma boa criação
grande menino aquele matreiro

bonito como um cajueiro
trabalhou como um pilão
o resultado hoje em dia ... garoto santos-dumont

e pra não finalizar ao léu
a escrita faz-se o véu
sucesso pro rapagão
gabriel coração-de-leão ...



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mar que merda ...
eu não sei fazer poesia
eu não sei fazer poesia infantil
eu não sei fazer poesia infantil familiar ...


Monteiro Lobato mil perdões ...

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

crystal ball - artistas

Somos todos artistas, somos todos criadores, o ser humano em si tem capacidade de ser artista, basta querer. Em nosso mundo há artistas clássicos, de vanguarda, e também os medíocres, mas todos artistas. Oscar wilde, famoso escritor, já dizia que o bom artista, em real pessoa, é desinteressante, medíocre, tentemos entender tal causo a partir de uma visão simples, partindo da lógica inicial do artista. Nossa visão de artista, de arte em geral é que, o artista que faz coisas geniais, sejam essas artes quais forem, propostas ao seu estilo, é uma pessoal genial, interessante, impactante. Mas a verdade é a de Oscar Wilde, o porque é simples: julgamos o artista por sua obra, mas o verdadeiro artista nunca se iguala como pessoa, não como gênio, a sua arte. porque arte, em sentido de palavras gastas, já transpõe genialidade, transpõe algo que não podemos ser ou fazer. Logo, você me pergunta, os artistas medíocres são os melhores? com tamanha petulância e espanto que chega a me assustar também te respondo: não, o artista genial é genial, e o medíocre, seguirá sempre sua medíocridade. O fato é que, artistas além de artistas são pessoas, seguindo ou não referências para si, a partir do momento em que você se considera artista ou faz arte, você é uma nova pessoa, um novo ser, paralelo ao que vc faz, e o paralelo segue sim uma mesma idéia, procura um mesmo rumo, mas não se cruza. Seria mentira falar que não existem exceções, como há em toda e qualquer regra imposta pelo ser humano e seus valores de moral. Apenas na física as regras não fogem, e talvez seja isso o que a torne desinteressante para um número vasto de pessoas. Dividiremos então o artista em duas pessoas: ser e artista. agora dívido mais ainda, porque talvez a intenção desse texto seja simplesmente fundir sua cabeça ( quem sabe a minha também) Os dois tipos de artistas, que já divididos se dívidem ainda mais em uma sucessão absurda de sucessos ( gil brother também é cultura), são, basicamente, o artista que se espelha em arte e aqueles por encomenda. O artista que se espelha em arte, é aquele que consegue transpor o que sua alma pede, os grandes gênios, os grandes criadores de arte, metade do tempo necessitados de inspiração, a outra metade fazendo o que Deus lhe deu como dom só porque, ao contrário das outras pessoas, tem talento, palavra tão bonita, de significado tão singular. O outro artista é o artista de encomenda, ele tem alma de artista, mas a usa primariamente como instrumento de trabalho, vemos artistas por encomenda em todo lado, sem desmerecer, óbvio, eles merecem é até muito respeito, não deixaram de ser gênios só porque vivem de fazer arte, seja ela um quadro, uma capa de livro, ou, até mesmo, uma crônica, e quem sabe eu não consiga virar artista um dia, artista de verdade, e não um ator da malhação que é aclamado pelas jovens de 15/16 anos. ( a parte de ser aclamado até que seria boa, muito boa ... ). Mas, por que artistas de alma muitas vezes são obrigados a fazer arte por encomenda? A derradeira resposta eu não faço a mínima idéia de qual seja, mas acredito, que, artistas, assim como qualquer pessoa, precisam viver. Nem todos os artistas podem olhar pra conta do banco no final do mês e se sentir feliz. Muitas vezes liga-se a imagem de artista a boemia. Creio eu que isso também seja certo, o artista, por viver em constante aquisição de pensamentos, de hábitos, é um bohemio. Mesmo com todas as convenções e regras com termos preconceituosos que temos hoje, a verdade é que boêmia sempre estará ligada a vadiagem( p.s: to tão feliz pela trema ter caído véi). o artista tem alma de vagabundo, essa é sua maior qualidade. (momento "estudos sociais" no meio da crônica: boemia vem de boémia, região histórica da Europa central, ocupando os terços ocidental e médio da atual República Checa. Por ser uma região sempre ocupada por muitos artistas, abrasileiramos o termo a nossa cultura na época) Em suma, o artista tem alma, o artista ama o que faz e o expressa da melhor maneira possível. Logo, dependendo de seus preceitos religiosos ou não, se você acredita que nós, seres humanos, temos alma, e podemos amar, façamos arte, um desenho de casinha com árvore e sol, uma comida enfeitada num prato ( culinária é arte, e haí daquele que discordar de mim...)ou uma crônica fuleira, num blog fuleiro.

Exercício mental: procure algo que você goste, que realmente goste, assim como eu gosto de escrever, e faça algo baseado nisso, algo novo ou não, mas faça. exercite-se como gente, como ser humano, como artista. Porque algo muito além do never there existe.

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depois de um tempinho esquecido ... mais uma crônica inútil e sem conteúdo interessante a se dizer aparece ... e que venha a arte, o dinheiro e o sucesso, meu e seus pessoal ...

sábado, 13 de dezembro de 2008

ilarilariê - o animador de festas.

"Mas caralho, o que eu fiz quando fui aquele maldito shopping, comer aquele maldito lanche daquele maldito McDonald's naquela maldita praça de alimentação?"- essa é exatamente a pergunta que me fiz na hora ( mudando o tempo conjugado, óbvio) e que me faço até hoje.
Era tarde, creio eu, férias, sábado, o que isso nos leva a pensar, sim, as amáveis, pequenas, fofinhas, bagunceiras, barulhentas, irritantes ... crianças, principalmente no momento que não era propício.

"Perai"- pensei eu - "crianças + sábado + férias + tarde + sempre que a gente quer sussêgo = ANIMADORES INFANTIS !?!?!?!"- e pulta que pariu, não é que eu tava certo !? era mais um daqueles animadores de festa/infantis que ficam nos shoppings e que conseguem nos irritar em questão de segundos.

O problema dos animadores infantis não é que eles sejam chatos ou INFANTIS, mas é a voz deles, uma vez eu conheci um animador infantil, era um cara bem legal, dava pra conversar, mas eu nunca vi ele trabalhando (Graças a Deus, se não o coleguismo que eu tinha com o rapaz provavelmente iria pelo ralo, literalmente). Mas a voz dos animadores infantis, conseguem ser realmente as mais irritantes, eles tão lá quietos, começam a falar, e cria-se o inferno na nossa mente, é aí que se acaba a indiferença e se ínicia a raíva. Infelizmente, crianças são seres que ainda não apreciam dos mesmos gostos que nós, adolescentes/adultos temos, é só o animador começar a falar, e as crianças criam aquela onda cismocinética(terremoto) com seus gritos e risadas, os pais tentam rir, os irmãos tapeiam a própria testa e os que estão de fora, infelizmente obrigados a assistir/ouvir aquela situação, só consegue pensar que estão virando um monstro verde feito por raios gamma que destrói tudo na hora da raíva. E quando a raíva começa, é ímpossivel se livrar dela, não adianta, não importa onde você esteja, com quem ou como, até o papa se irrita depois de ouvir o refrão de ilarilariê dez vezes seguidas em menos de 10 minutos. Agora tocamos no ponto mais profundo de nossa raíva contra os animadores infantis( sim, você que tá lendo esse texto sabe que eu vou falar das piadas) ahhh ... as piadas. cara, como alguém sem timing, sem inteligência, feio ( Não existem animadores bonitos(a), tenho dito) e ainda com aquela maldita voz consegue tirar tanta risada de pequenas pessoas que ainda nem aprenderam a comer com garfo e faca direito? Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três. resposta vendida pra quem tá na frente do computador lendo essa inutilidade: Os próprios pais. Sim, os próprios pais, pais são pessoas que nos protegem e tendem a nos fazer a gostar de coisas que não parecem ser tão prejudiciais a primeira vista. é o instinto de super-proteção, creio eu. Meu Deus, animadores são tão horríveis, que até escrever sobre eles me dá medo, de verdade, eu poderia continuar escrevendo sobre as várias armas do animadores de festa, como o ajudante, os acessórios que mais parecem as armas do batman ou seja lá mas o que tenham, mas resolvi não fazê-lo. Então, termino aqui meu texto deixando uma cartilha da sobrevivência em festa infantil. E se algum animador de festa está vendo o que está escrito aqui, peço-lhe desculpa, e desejo meus mais sinceros votos de ano novo, que você seja feliz, que tenha prosperidade, e que arranje um emprego digno, pra minha dignidade, e pra sua também. Obrigado.


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situação 1: a brincadeira do mestre
arma do animador: mandar os fedelhos saírem pela festa buscando um sutian rosa com bolinhas pretas, ou aquela meia preta com listras verdes ( onde você vai achar isso?, numa festa infantil, óbvio. situações desse tipo tem de tudo. TUDO MESMO )

sua arma: rapare nas pessoas que você conhece, em tudo que puder, até perceber algo incomum com as outras pessoas, depois, vá até o animador, e ofereça aquela nota de 5 reais só pra ele pedir aquela coisa incomum que só aquela pessoa que você conhece tem, além de ganhar tempo, você consegue dar boas risadas da cara dos seus amigos.

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situação 2: as piadas
arma do animador: contar as piadas mais idiotas do mundo, justamente aquelas piadas que criança nenhuma consegue segurar o riso.

sua arma: o rodízio da sedução, aqui o negócio é fingir a festa inteira que tá seduzindo o(a) animadora, lógico, combinando previamente com os presentes conhecidos, cada festa, um assume o cargo de sedutor, se a animadora for uma mulher, um recadinho de vez em quando, uma piscadela, você perguntar alguma coisa pra animadora no meio da hora da piada, e os amigos apoiarem a pergunta ( mas sem estragar a festinha das crianças), o fato é que animadores de festa normalmente são muito estranhos e egocêntricas, gostam de atenção, isso vai tirar o chão deles.

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situação 3: a hora do bolo
arma do animador: tocar "parabéns pra você" em 184 versões diferentes ( sendo 140 delas cantadas pela xuxa, 30 pela eliana, 1 pelo roberto carlos e as outras 13 são versões remixadas reservas só pro caso de alguma delas não dar certo.) e cantar as outras musiquinhas de aniversário irritantes.

sua arma: tá tocando parabéns, canta derrama-senhor
tá tocando derrama-senhor, canta a chuva cai
tá tocando a chuva cai, AHHH AMIGO, aí vem a arma secreta, puxa do fundo da alma os temas e aberturas do dragon ball z, esses sim são infáliveis, os adultos lembram da infância, as crianças amam, e o animador. haha, repara na cara dele de ouvir quebrarem a animação dele com essa músiquinha pela milésima vez.


enfim, obrigado.

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só pra constar, eu realmente odeio animadores de festa.
até mais ver, amados leitores.
queria ver todos eles num filme do hitchcock, além de ótimo diretor, ó o carão de mááár do tio



quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

elephant gun - o primeiro beijo

Nos olhos nós simplesmente olhamos e seguimos até a boca, nós sempre reparamos as pequenas fendas, o avermelhar do sangue que passa pelos lábios doces da amada, estejam eles úmidos ou secos, sempre envoltos por bochechas de flor da idade, maçãs do rosto, tão vermelhas quanto realmente as maçãs chegam a ser. Surge em nossas vidas o primeiro beijo, o tão esperado da infância primeiro beijo, tocamos com nossos lábios pela primeira vez os dolorosos e ávidos de desejo lábios da pessoa que nos fascina no momento. O primeiro beijo, caro leitor, você concordando ou não, é sempre o mais doloroso e o mais gostoso de nossas vidas, é como ser pisoteado por elefante faminto de vontade de carinho, de amor, seja ele incondicional, de momento, ou apenas o primeiro segmento de amor, a nossa eterna amiga paixão. Defino o primeiro beijo como o beijo dos apaixonados, é ir ao céu no presente, e no futuro olhar pro passado e ama-lo, simplesmente por não entender como algo foi tão imperfeito, tão imperfeitamente perfeito. É como ver que a nossa hora tinha chegado e que não passariamos dela, por pressão interna ou externa, medo ou dúvida, medo de não dar certo, dúvida de deixar passar a chance, porque a gente sempre acha que nunca vai saber qual é a hora certa, quando se trata de primeiro beijo. Digo que o primeiro beijo se divide em um e em muitos, se divide em primeiro beijo porque existe o primeiro primeiro beijo, e também se divide em todos os outros primeiros beijos porque eles existem e sempre existirão em nossa vida. E a cada primeiro beijo o mundo sorri para nós como literatura de cordel, os primeiros beijos são sempre cheios de mocinhas, heróis e demônios, e nenhuma parte desse contexto deve ser excluída ou temida, simplesmente por ser um contexto, é algo que precisamos. A partir disso, nos renovamos sempre como amantes, como seres pensantes que resolveram trocar a lógica pelo amor, seres que se tornam cada vez mais felizes, e que sempre acham que não haverá mais algum primeiro beijo. Porque do primeiro beijo banaliza-se o amor, não como um todo, não de todo banalizado, primeiro beijo tem sempre amor, amando-se, ou não. O primeiro beijo é o marco, é a primeira descoberta do corpo do outro, pelo menos, seguindo a ordem natural das coisas, caro leitor, assim é. Mas o que nos leva ao primeiro beijo? Nos adolescentes em geral, aflitos, de alvoroço redundante, tocante de adolescentes, basta a descoberta do novo, o novo passo, o novo recomeço da vida, nos já experientes velhos de botas galóxas, cheios de pomposas introduções de futuro aos jovens, os novos primeiros beijos fazem parte simplesmente da sedução, então, esqueçamos os velhos, e falemos dos novos, vou tentar voltar a experiência do primeiro beijo e tentar defini-lá sobre a vista de um novo velho, e de um velho novo. Falo simplesmente que, o primeiro beijo é a entrada para um novo mundo, um mundo eternamente colorido, onde as borboletas atravessam as árvores, onde tudo se une, onde não há matéria explicada, não há física quântica ou química nuclear. Felizmente, há uma hora na vida de cada ser humano, em que temos a obrigação de atravessar a ponte para esse novo mundo, e a ponte é sempre diferente de pessoa para pessoa, existem de pontes de pedra até as feitas de nuvem, nuvens coloridas, floridas, esparramadas pelo caminho mais propício que se pode seguir. E toda ponte tem seu rolégio, todo relógio marca a hora certa da partida da mocidade aparentemente não seguida pelo beijo, pelo primeiro beijo.( nem sempre aparentemente) E é muito fácil ler o relógio do primeiro beijo, o coração acelera, a boca fica seca, os olhos imóveis, e tudo que se mais quer da vida é se encontrar na boca de outra pessoa, é saber que pode dar errado, ou certo, e que pela primeira vez na vida a sorte vai influenciar de maneira maciça na memória. logo, é compreensível a apreensão adolescente do primeiro beijo, a gostosa e dolorosa apreensão do primeiro beijo. Então caros leitores, lhes pergunto com a cara mais lavada que possa haver em alguém que não fala do primeiro beijo com cínismo: o que foi seu primeiro beijo? Responda pra si mesmo, ou quem sabe se tiver paciência, pro pobre rapaz que vos escreveu mais um texto estranho. Obrigado. ( Para aqueles que ainda não beijaram, a coisa é muito diferente de uma laranja, isso é só pra treinar, Ok !?)

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Desculpem a fraqueza do texto hoje, o rapaz que escreve sofre de insônia, principalmente quando tá nervoso o bastante pra fazer uma prova de matemática. Sem mais, porque algo muito além do never there existe.

see you space cowboy.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

i can't get no satisfaction - o canalha

o homem canalha, que cara nunca foi ou teve um amigo do tipo!? o homem canalha visto por uma grua cinematográfica é facilmente definido, ele é só um cara fútil, sem coração, paixão por si mesmo ou pelos outros, em suma, normalmente vemos esse tipo de homem apenas como um cara sem essência. Mas será o homem canalha um cara vazio? Vos digo que não, o homem canalha tem essências sim e vos digo quais são. existem dois tipos de homem canalha, o primeiro é aquele que sofreu demais pelo amor quase ímpossivel( e as vezes realmente impossivel), e o segundo é aquele que tem medo de amar, de se entregar, de abrir as asas e pular do abismo com a simples idéia de ser salvo pelo amor. Históricamente, nós temos dois exemplos de homens canalhas que expressam de maneira fidedigna o que vos falo hoje: don juan e casanova, don juan sofreu por amor, sofreu por amar uma mulher que nunca poderia ser sua, e para tal desilusão amorosa, se tornou o maior exemplo de galã que a espanha já pôde dar ao mundo. O segundo seria casanova, a história de casanova não teve tristeza, não teve estranheza ao acordar todo dia em uma cama diferente, com uma mulher diferente, sendo ela casada ou não, cada conquista era um novo troféu, cada dia sua vida se tornava um novo bordel, cheio de aventuras e prazeres que, a nós, reles mortais, não será dado o prazer de conhecer. O primeiro tipo é o cachorro mal-amado, não que ele não tenha sido amado, mas é o tipo de cara que sofreu mais com a vida do que com a falta dela. Por algum motivo, simples ou não, ele amou uma mulher, e muitas vezes ele amará eternamente, e vai ter o sonho de um dia poder virar principe, mas ele não é sapo, longe disso, ele é apenas cachorro fora de seu mato, que com inveja do caçador, decidiu virar e viver como lobo, sempre a procura de uma próxima vítima. O outro tipo é mais vazio, é o vazio com medo de errar na hora de ser cheio, pois a vida nos mostra que mulheres nos fazem sofrer, e em nossa vã filosofia machista masculina, devemos fazer sofrer primeiro aquelas que podem nos fazer sofrer muito mais depois.A verdade é que o canalha sonha, e não são sonhos bons, são sonhos cheios de medo e ao mesmo tempo fantasia, fantasia tipo aquelas em que uma amazona pode te enfiar uma flecha no peito, e você vai sangrar, sangrar bastante, e adoecer pelo amor. O primeiro tipo de canalha sonha e acorda chorando, ele sabe que tem algo a sua espera ou já teve, ele quer alcançar o pote de ouro no fim do arco-íris mas não consegue de jeito nenhum, já os sonhos do segundo são aqueles em que se acorda suado e com os olhos arregalados no meio da madrugada. um olha em volta e fica triste por estar ali, longe daquilo que te traria a verdadeira felicidade, já o outro acorda e vê se tem alguém ali, e se sente sempre aliviado por estar sozinho. Se fossemos definir o homem canalha a partir de seus sonhos com relação a mulheres, ficariamos em uma linha paralela entre o cara que odeia a vida que vive, e o cara que tem medo da vida que pode viver, talvez não odeie, odiar é um sentimento muito forte, mesmo que sempre venha acompanhado do amor, talvez não tema, temer é algo inadmíssivel para esse tipo de canalha, ele pode simplesmente ignorar a vida que pode lhe ser dada de presente. A verdade é que o canalha sonha, o primeiro não consegue nunca realizar seu sonho, e o segundo foge sempre da conclusão. Desde que o mundo é mundo, as mulheres aprenderam a detestarem os canalhas, a julgá-los, sem simplesmente ver que por trás da casca existe apenas alguém amargurado, e que esse cara pode ser sua felicidade se ela souber tocar no ponto certo de sua alma, enquanto ela pode retribuir o favor em igual moeda. Mas em termos de amor, será que podemos tratar a felicidade como moeda de troca? não, infelizmente não, infelizmente existem muitos aspectos na vida de um casal que agem em contra-ponto a sua felicidade, e o passado é uma delas. O homem canalha tem e sempre terá passado, isso é irremediável, o passado atrapalha, o passado tenta ser presente as vezes, e se você não tiver cabeça, mesmo que ele não consiga o que quer superficialmente, imediatamente, conseguirá chegar a seu verdadeiro objetivo, que é atrapalhar o amor. Amor e passado formam uma mesma faca, uma faca de dois gumes, e quando a faca perfura o coração o que resta no final é dúvida entre o amor e as aparências, e aparências é algo muito importante pro canalha, seja ele antes, ou depois do verdadeiro amor.e por causa das aparências, o canalha é sempre perseguido pelo vazio, antes ele mantém a aparência pra atrair, e consegue muitas vezes, e quando cansa de todas e todas que já passaram, ele amplia os horizontes e muda as aparências pra afastar, mas infelizmente, isso não depende só dele. O bom canalha tem fama, e a fama precede os bons, muitas vezes se aproveita, muito as vezes se rejeita, assim é vida, cara ou coroa, 50 a 50, e só nos resta torcer pra que não seja tarde. E nesse texto feito por um homem para ambos os sexos, resta a você julgar se sou, fui ou serei canalha um dia, assim eu termino, com ou sem tom, meu texto sobre aquele que irá cruzar seu caminho um dia, para o bem ou para o mal, sendo o seu amor, você, ou apenas sua imagem refletida em um espelho de mágico, obrigado.

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vamo nessa minha gente ...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

O ator

" Quem foi ator? eu ou capitu? ". Essa deveria ser a pergunta principal de Dom Casmurro, literalmente. Hoje, venho cá, falar dos atores, não falar da arte, seja ela teatro, cinema, ou qualquer coisa que você trate como arte de interpretação, mas que não eu.


O ator é a pessoa famosa, essa é a definição para a maioria das pessoas, ele é a celebridade, o cara da novela, o galã que vai matar o vilão no último capítulo da novela. infelizmente viver em uma realidade em que o ator é uma personagem além daquilo que ele próprio interpreta é meio fútil, ao mesmo tempo irreal, é como se sentir como se estivesse sendo caçado pela mídia, mas não é isso o que realmente estamos sendo ultimamente !? por favor, uma boa resposta para uma boa pergunta.


A pura e mais pura verdade é que o ator é um misto de sentimentos, o mau ator é uma pessoa mentirosa acompanhada por uma boa verdade, enquanto o bom ator, ou ótimo, porque mesmo o bom ator as vezes nunca chega a perfeição, é uma pessoa verdadeira, com um pouco de mentira, e essa é a definição talvez lapidada de ator.


Enfim, atores, bons ou não, tem a missão de nos cegar, de nos mostrar a realidade irreal, sempre repetitiva, mas que não caí na rotina, porque atores, além das missões que carregam, devem ser ardilosos em ser sempre e sempre uma pessoa diferente, e que eles sejam diferentes, pois se não fosse mesmo os bons atores, seriamos muito fracos de algo que se conserve o valor de discutir, de se concordar, mesmo que a mentira seja simplesmente explícita em um palco, os atores receberam a missão de Zeus ou seja lá qual for o Deus grego do teatro de nos entreter, de nos dar um pouco da essência de ser humano que temos, de nos aventurar em uma coisa chamada imaginação.


E imaginação é uma coisa eternamente perdurada na interpretação, sem imaginação não há ator ou espetáculo, fantasia, alegria ou tristeza, a imaginação estética é muito vaga pra realmente se definir o que se pensa, imaginação em si trás algo que se quer ou que se gosta, que se deseja ou adora.


Imaginação de acordo com os dicionários é o fato de se pensar em algo irreal como algo que se pode acreditar. literalmente falando, imaginação é uma faculdade mental que permite a representação de objeto segundo aquelas qualidades dos mesmos que são dadas à mente através do sentidos.


Ou seja, a imaginação, que trata da atuação como arte, é algo que o ser humano, nós, criamos!? infelizmente, a resposta dessa pergunta é sim. Infelizmente, o ser humano é facilmente enganado por si mesmo, porém, após essa breve explicação sobre o atuar e suas complicações, vamos ao que realmente importa.


Atores vieram ao mundo pra te enganar, sejam eles os galãs de novela, ou talentosos do teatro, o boa-praça da repartição onde você trabalha ou o seu 'amigão' do bairro, todos vieram para enganar os mortais, digo mortais pois a arte da interpretação, meus amigos, é realmente uma dádiva, e poucos vieram para usá-la.


Então, não considere o bonitinho que é o galã da malhação um bom ator, pense em, termos de Brasil, pessoas como Paulo autran, marco nanini, pessoas que fariam um galã de faroeste e ao mesmo tempo a dançarina do cancan que o paquera. Pessoas que fariam o pai de uma grande familia, o que é normal no Brasil, e ao mesmo tempo, a mãe que cuida para que a paz continue a reinar no sagrado lar cheio de confusões, mas que foi uma personagem que caiu, muito bem caído, nas mãos da Marieta Severo.


O galã é algo superficial, o galã passa com a idade, e o que sobra é a experiência de que deveria se aprimorar com o tempo.O selvagem é mais rápido ainda, apesar de ultrapassar as barreiras do que lhe foi dado como palco de atuação, o selvagem não se humaniza por gênero ou número, ele tá lá pra descer o cacete como macho, felizmente, ele é podado pelo mesmo modo que arranja sua fama. Mas o ator de verdade, o que vai as ruas e que te faz escutar as músicas alternativas, essas de bandas que apóiam os atores desconhecidos, talvez devam ser os verdadeiros atores, esses sobrevivem a tudo que lhes é imposto, esses mostram que não vieram ao mundo apenas para ser eles mesmos, mas sim para serem milhares de pessoas, diversos, em sua forma de atuar.


O ato de atuar é o ato de viver, a arte imita a vida, seja ela enquanto se sobe ao palco de um teatro, ou quando se conta uma mentira mínima pra um amigo ao lado, atuar é viver.


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E a famosa história de Machado estréia hoje na rede globo ... que seja bem retratada (Y)